Último desembargador empossado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, no ano de 2019, o ex-juiz Mário Kono recebeu no mês passado um pagamento extra de R$ 274 mil, além de seu salário de R$ 35,5 mil, apontou um levantamento feito pelo jornal Estado de São Paulo, divulgado nesta quarta-feira (20).
Assim como Kono, os outros 29 desembargadores da corte receberam uma média R$ 262,8 mil, conforme a reportagem assinada pelo jornalista Patrick Camporez.
O complemento do salário, de acordo com o portal da transparência do TJ, veio de penduricalhos como verbas indenizatórias, auxílios para alimentação, transporte, saúde, moradia, além do 13° salário e indenizações por férias não tiradas.
A reportagem ainda cita que os pagamentos foram separados em duas folhas diferentes e que apenas cinco desembargadores receberam menos de R$ 200 mil no último mês do terrível ano de 2020.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem, ao longo dos anos, imposto limites a pagamentos exorbitantes. Entre suas decisões recentes está a proibição de que o auxílio-moradia seja pago de forma retroativa a magistrados que precisam trabalhar em cidades diferentes das que originalmente são lotados.
Veja aqui a íntegra da reportagem.
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