O governador Mauro Mendes confirmou, nesta quarta-feira (20.01), a nomeação da advogada Emanuele Gonçalina de Almeida, 39 anos, como presidente do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT). Ela é servidora assume o comando do órgão após Marcos Catão Dornelas Vilaça pedir exoneração do cargo por denúncias de assédio sexual.
Emanuele assume o comando do Indea com a missão de valorizar o servidor do Instituto e trabalhar de forma democrática com a área técnica. Além de seguir com implantação das ações administrativas, focando na desburocratização e descentralização do órgão, dando mais agilidade às demandas dos produtores rurais mato-grossenses.
A advogada é concursada e trabalha há sete anos no órgão de defesa, exercendo anteriormente o cargo de diretora administrativa.
O caso
A vítima, de 19 anos, ex-servidora do estado, atuou como assessora do ex-presidente por sete meses. O boletim de ocorrência foi registrado no dia 16 de novembro na Polícia Civil de Cuiabá, que investiga o caso.
No dia 12 de novembro, a ex-assessora relatou que entrou na sala do presidente para repor garrafas de água e que passou a ser assediada. Catão teria dito que ‘ela não precisava ficar de máscara na sala’.
A jovem relatou, em depoimento, que ficou em choque, mas mesmo assim trabalhou no dia seguinte. Ela decidiu contar sobre o episódio à família dela, que a aconselhou a pedir desligamento do Indea e registrar boletim de ocorrência.
A exoneração da servidora foi feita no dia 16 de novembro e publicada no dia 24 de novembro no Diário Oficial do Estado (DOE).
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